Transtorno de personalidade – artigo da Folha

23.nov.2020 às 7h00 – Postado orginalmente na Folha de São Paulo

Escrito pela jornalista Silvia Haidair

ACESSE ARTIGO ORIGINAL NO LINK ABAIXO

https://saudemental.blogfolha.uol.com.br/category/transtornos-de-personalidade/

O artigo encontra-se incompleto para ver inteiro acesse o portal da folha de sao paulo

no blog da jornalista Silvia Haidair

Chantagem emocional e manipulação são características do paciente com transtorno de personalidade borderline

No filme ‘Atração Fatal’, de 1987, a atriz Glenn Close interpreta uma mulher com características do transtorno borderline (Reprodução) Sílvia Haidar

Instabilidade. Manipulação. Chantagem emocional. Comportamento autolesivo. Essas são algumas características do transtorno de personalidade borderline, também chamado de transtorno de personalidade limítrofe.

“Como o próprio nome já diz, é um transtorno da personalidade. Ou seja, a personalidade da pessoa foi moldada de forma patológica e ela sempre foi assim. É a personalidade que é doente”, explica Elie Cheniaux, professor titular de psiquiatria da Faculdade de Ciências Médicas da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FCM-UERJ) e do Programa de Pós-graduação em Psiquiatria e Saúde Mental do Instituto de Psiquiatria da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PROPSAM-IPUB-UFRJ).

Segundo Cheniaux, não existe uma medicação eficaz para tratar o transtorno borderline. “Alguns remédios podem melhorar a impulsividade, o controle de ansiedade e os sintomas depressivos. O tratamento é basicamente psicoterápico, que terá respostas somente a médio e longo prazo”, revela.

Um dos desafios para o paciente, explica a psiquiatra Jéssica Martani, é aceitar o diagnóstico e, por meio da terapia, iniciar o processo de autoconhecimento.

“O tratamento fará com que esses traços de personalidade fiquem cada vez menores e mais adaptativos. Não há uma cura, mas há uma maneira de lidar com as características da personalidade borderline”, diz Martani.

Para a psiquiatra, a família pode ajudar o paciente dando apoio para que ele não desista do tratamento.

Cheniaux ressalta que é importante que os parentes e amigos não retroalimentem o comportamento de manipulação e de chantagem emocional do borderline.

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